PROJETO
JARDINS
DE ARISTÓTELES
PERIPATÉTICAS E
EMPÍRICAS AULAS
LOCAL: ESCOLA NOSSA
SENHORA PERPÉTUO SOCORRO
“Eu sou como a garça
triste
"Que mora à beira do rio,
"As orvalhadas da noite
"Me fazem tremer de frio.
"Me fazem tremer de frio
"Como os juncos da lagoa;
"Feliz da araponga errante
"Que é livre, que livre voa...”
Castro Alves.
O
prefeito Ednaldo de Lavor Couras depois de constatar in loco em anos
consecutivos o completo abandono e esquecimento da nossa maior artéria fluvial
– Jaguaribe (do tapuia - Rio da
Onça), convoca todas as secretarias da administração municipal, através das
secretarias de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Proteção Animal e a de
Educação, Cultura e Ensino Superior, a instituírem o projeto “Jardins de Aristóteles”,
que tem como finalidade propagar uma contra cultura do lixo, ocupando uma área
nas ribeiras do Jaguaribe, face Leste da escola Nossa Senhora do Perpetuo do Socorro
que será anfitriã das demais escolas do município, recebendo durante todo o ano
letivo uma sala de aula . Onde os alunos terão o primitivo contato com a terra.
Para
termos uma noção maior e melhor do termo peripatético, temos que mergulhar no
principio dos tempos, e lembrar a mitológica figura do centauro Quiron, mestre
na caça, na música, na arte de profecia e na cura, sendo este o professor do
nosso primeiro medico Escúlapio, que aprendeu tudo do mestre pelo poder de
observação da natureza. Chegando através disto a proeza maior de curar um
morto, sendo por isto condenado pelo deus Zeus, que o fulminou com um
raio.
Com o
filosofo Sócrates, filho de uma parteira, que tudo aprendeu com a arte da
observação em empíricas aulas , vemos surgir o termo “maiêutica” (que significa
a arte de partejar, parir). Afirmava que: “a filosofia nos ensina a parir por
cima”, com a cabeça.
Ouvindo
da boca de Platão a sabedoria de Sócrates, Aristóteles aperfeiçoou este termo,
criando o termo peripatético que significa – aprender andando. O exemplo maior
disto, temos no nazareno, no galileu em sermões pregados as margens dos rios, em
montanhas, nos desertos, nas praias e ruas. Como exemplo maior podemos citar o
caminho Real da Santa Cruz, onde ao peso do madeiro foi sacrificado, nascendo o
Cristo.
A morte de Sócrates:
“No
catre escuro da prisão severa,
Predicando
aos discípulos, sereno
De
alma impassível, Sócrates espera
Os
eternos efeitos do veneno
A Apolodorio,
a quem a magoa altera, tranquiliza
E a
Criton, num ultimo aceno,
Paga
um cálice a Escúlapio...
É a
álgida, a morte e cumpre o seu dever
terreno.
Tinha
passado os últimos escolhos:
A Alma
voará feliz, pelo seu lábio,
Pondo
polem das asas nos seus olhos
- Que
ele sentira, neste instante augusto
A ventura
tranquila, de SER sábio.
A
volúpia divina de SER justo”
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