21 de dez. de 2019


Troféu  Anteu
Ao gigante filho da terra do sitio Cruiri.
Apoio:
Associação dos idosos de Santa Edwiges
Prefeitura de um novo tempo
Secretaria de desenvolvimento agrário (SDA)
Agropolos
 Ao ser honrado, honesto, humilde, hospitaleiro.
(In Memorian)





Vaqueiro João Silvino  de Oliveira, popularmente conhecido como João Romana, filho do casal Francisco Marcolino de Oliveira e Maria Romana de Oliveira. Nasceu no dia 07 de junho de 1926, no município de Solonopoles, casando-se com a Sra. Maria Nilce de Oliveira, sendo pai de 11 filhos desta, a citar: Maria do Socorro, José Arleide (In memorian), Maria Nilce, Josefa Maria, José Airton, Raimundo, Edival, José Aparecido(In memorian), Antônio Osmar (In memorian), Maria do Céu, José Edilson, e a Maria Irenilce, papai começou a trabalhar com gado com idade de 12 anos, seu patrão era também meu padrinho, chamava-se Chiquinho Honorio, lá  do sitio Tanque, no município de Jaguaribe, próximo a Nova Floresta, o meu padrinho afirmava ser da família Honório, aqui do Iguatu. Lá no meio dos anos 70, houve uma questão envolvendo o meu irmão mais velho e papai resolveu sair de lá com toda a família, foi então que o seu patrão o aconselhou a procurar o senhor Enéas Cavalcante aqui no sítio Jenipapeiro.
Papai há cavalo não media distancia, andava léguas, veio conhecer e conversar com o Sr. Enéas, que lhe mostrou a propriedade, muito rica, muito gado, muito algodão, arroz, feijão milho. Lá no tanque, papai se arremediava com uma criação de boda, mas lá as coisas eram muito difíceis. Papai viu aqui novas oportunidades para a família, aqui tinha as águas do Orós, muito leite, muito peixe, muita fartura, trabalho para todos nós. O senhor Enéas Cavalcante mandou um carro buscar toda nossa família e aqui ficamos.
Só lá no inicio dos anos 80 é que papai foi morar no Cruiri, na propriedade do filho do seu Enéas, o Didiê Cavalcante, faleceu ali no dia 30 de junho do ano de 2006, aos 80 anos. Mas não havia ser humano mais servidor do que ele, o senhor me acredita, quando adoecia alguém nos arredores, batiam logo na casa de papai, buscando sua ajuda, era ele que vinha a cavalo para a rua, passava a noite em fila para garantir a consulta médica do doente, só pedia para mandarem alguém cedinho, para ele não perder a luta no curral, mas nunca cobrou nada por isto. Muito apreciador da vaquejada e de cantorias, às quatro horas da manhã o rádio já estava ligado. Quando morreu eu não recordo o número de netos, mas hoje, seu sangue está nas veias de 31 netos e 26 bisnetos.



Legitimo de Braga

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