Legitimo de Braga.
TROFÉU ANTEU
Aos gigantes filhos da terra.
Apoio:
Secretaria do Meio Ambiente e Urbanismo – Dr. Marcos Ageu
Secretaria de Agricultura e Pecuária – Hildernando Barreto.
Secretaria de Cultura e Turismo – Lucinha Felipe.
LIONS Clube Centenário João Alves Bezerra.
Associação dos idosos de Santa Edwiges.
TROFÉU ANTEU
Aos gigantes filhos da terra.
Apoio:
Secretaria do Meio Ambiente e Urbanismo – Dr. Marcos Ageu
Secretaria de Agricultura e Pecuária – Hildernando Barreto.
Secretaria de Cultura e Turismo – Lucinha Felipe.
LIONS Clube Centenário João Alves Bezerra.
Associação dos idosos de Santa Edwiges.
Sitio Piripiri.
Valdir Francelino de Oliveira, nasceu a 11 de Abril de 1937, filho do casal Antônio Francelino Sobrinho e Joana Frutuoso de Oliveira, sendo o decimo filho numa linhagem de 11, 8 homens e 3 mulheres.
Mamãe era de Várzea Alegre e papai do Sitio Bravas, Cariús. Acredito que tenham chegado nesta região por volta do ano de 1916, pois mamãe afirmava que papai tinha lhe roubado da casa dos seus pais e casado com ela, vindo os dois morarem no sitio Amapá, ela nasceu no ano de 1900 e segundo contava, tinha casado com 16 anos. Com o tempo papai vendeu a terra que possuía no Amapá e comprou estas ao Senhor Pedro Assunção, mas eu já nasci aqui no Piripiri, mas, não tenho lembranças dele, quando morreu eu tinha 3 anos. Quem me levou para a roça foram meus irmãos mais velhos, o Raimundo e o Frutuoso, eu ia pastorar arroz, com idade de 10 anos eu comecei a estudar, mas, só no verão, a escola era na Penha, no inverno o rio não deixava ninguém passar, íamos a pé, eu, Adail, Francisco, Lindalva e Valdenír, lá em casa todo mundo aprendeu a ler, com o tempo abriu-se uma escola no Gadelha, também estudei lá. Depois da construção e inauguração da vila operária Valdemar José de Carvalho, no campo de irrigação Fenelon Lima, no Gadelha em janeiro de 1953 pelo governo do senhor presidente Getúlio Vargas, começaram a vender terrenos e se construir mais casas, aí o Gadelha cresceu, muita fartura, laranja, banana, coco, mandioca, casa de farinha. Comecei a luta no curral com o gado de minha mãe, tinha tempo que ela vendia o gado para adquirir mais terras, contava que papai quando vivo gostava muito de negociar, comprava, vendia, trocava, apanhava animais, gado levava para a feira no Iguatu, acho que ela aprendeu com ele. No ano de 1963 me casei com a Francisca Alves de Oliveira, aí vieram os filhos, 7 ao todo, 3 homens e 4 mulheres. Também trabalhei muito em plantação de arroz, brocando, fazendo carvão. No ano de 1994 minha mulher morreu, nova, aos 55 anos, assim que se aposentou, os filhos já estavam todos criados, uma parte deles casados. Casei novamente, ai nasceram o Edcarlos e a Carla, mas já estou viúvo, minha mulher não queria que eles trabalhassem na roça, foram todos pra rua, só tem um aqui no terreno comigo o Antônio Neto. Mamãe contava que papai gostava muito de plantar vazante no rio Jaguaribe, dizia que durante a seca do ano de 1932, papai matou a fome de muitos que o procuravam sem tem o que comer em casa, com batatas destas vazantes.
Graças a Deus sou um Homem sadio, tenho 1 irmão com AVC, outro com mal de Alzheimer, outros 3 já morreram. Eu me considero 1 homem feliz demais, porque quando digo que tenho 81 anos, ninguém acredita, e trabalho, ainda agora estou carregando capim molhado dentro da vazante, meu filho cortando e eu carregando e pisando para plantar. Também, já escapei de 5 acidentes, 1 deles, vinha numa carroça, tinha ido vender um carvão no Iguatu, uma pampa jogou-se por cima de mim. Mas, estou vivo para contar a história e por isso sou feliz.
Valdir Francelino de Oliveira, nasceu a 11 de Abril de 1937, filho do casal Antônio Francelino Sobrinho e Joana Frutuoso de Oliveira, sendo o decimo filho numa linhagem de 11, 8 homens e 3 mulheres.
Mamãe era de Várzea Alegre e papai do Sitio Bravas, Cariús. Acredito que tenham chegado nesta região por volta do ano de 1916, pois mamãe afirmava que papai tinha lhe roubado da casa dos seus pais e casado com ela, vindo os dois morarem no sitio Amapá, ela nasceu no ano de 1900 e segundo contava, tinha casado com 16 anos. Com o tempo papai vendeu a terra que possuía no Amapá e comprou estas ao Senhor Pedro Assunção, mas eu já nasci aqui no Piripiri, mas, não tenho lembranças dele, quando morreu eu tinha 3 anos. Quem me levou para a roça foram meus irmãos mais velhos, o Raimundo e o Frutuoso, eu ia pastorar arroz, com idade de 10 anos eu comecei a estudar, mas, só no verão, a escola era na Penha, no inverno o rio não deixava ninguém passar, íamos a pé, eu, Adail, Francisco, Lindalva e Valdenír, lá em casa todo mundo aprendeu a ler, com o tempo abriu-se uma escola no Gadelha, também estudei lá. Depois da construção e inauguração da vila operária Valdemar José de Carvalho, no campo de irrigação Fenelon Lima, no Gadelha em janeiro de 1953 pelo governo do senhor presidente Getúlio Vargas, começaram a vender terrenos e se construir mais casas, aí o Gadelha cresceu, muita fartura, laranja, banana, coco, mandioca, casa de farinha. Comecei a luta no curral com o gado de minha mãe, tinha tempo que ela vendia o gado para adquirir mais terras, contava que papai quando vivo gostava muito de negociar, comprava, vendia, trocava, apanhava animais, gado levava para a feira no Iguatu, acho que ela aprendeu com ele. No ano de 1963 me casei com a Francisca Alves de Oliveira, aí vieram os filhos, 7 ao todo, 3 homens e 4 mulheres. Também trabalhei muito em plantação de arroz, brocando, fazendo carvão. No ano de 1994 minha mulher morreu, nova, aos 55 anos, assim que se aposentou, os filhos já estavam todos criados, uma parte deles casados. Casei novamente, ai nasceram o Edcarlos e a Carla, mas já estou viúvo, minha mulher não queria que eles trabalhassem na roça, foram todos pra rua, só tem um aqui no terreno comigo o Antônio Neto. Mamãe contava que papai gostava muito de plantar vazante no rio Jaguaribe, dizia que durante a seca do ano de 1932, papai matou a fome de muitos que o procuravam sem tem o que comer em casa, com batatas destas vazantes.
Graças a Deus sou um Homem sadio, tenho 1 irmão com AVC, outro com mal de Alzheimer, outros 3 já morreram. Eu me considero 1 homem feliz demais, porque quando digo que tenho 81 anos, ninguém acredita, e trabalho, ainda agora estou carregando capim molhado dentro da vazante, meu filho cortando e eu carregando e pisando para plantar. Também, já escapei de 5 acidentes, 1 deles, vinha numa carroça, tinha ido vender um carvão no Iguatu, uma pampa jogou-se por cima de mim. Mas, estou vivo para contar a história e por isso sou feliz.
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