Assistência a Infância
Eu sou como a garça triste
Que mora a beira do rio
As orvalhadas da noite
Me fazem tremer de frio
Feliz da araponga errante
Que e livre e que livre voa
9:00 hs de uma manhã de domingo, do mês de janeiro de 2015, estou saindo da catedral de nosso santo padroeiro, onde vim assistir à missa com a família, pedindo aos céus clemencia para a sequidão na terra, quando ouço um grito:
- Tu, não vai não, José!?
Observo de onde vem a voz, são três crianças em uma bicicleta, estão todas de pés descalços, e nus da cintura para cima. Interrogo:
- Quem são, meu filho?
- São meus colegas, moram, na vila Neuma, estão indo para o treino.
- Ele já vai! Respondo. – Vai só passar em casa para trocar de roupa.
Naquele momento, na calçada da matriz de são José, prometi a mim mesmo, vestir e calçar, aquelas crianças, dando-lhes um pouco da dignidade devida ao Ser Humano.
Foi ignorando um proverbio antigo, que nos adverte, que tem que mudar de roupa, todo aquele que se mete com gente miúda, que o Cidadania é Ação. “O preço da liberdade é a eterna vigilância”, em campanha contra a violência e a corrupção em nossa terra, representado aqui, pelo pastor José de Arimateia, (Igreja Mipa), senhor Mundeza (Associação dos idosos de santa Edivirgens), o Antônio Paulino (River Playt de Futsal), e este que vós fala, Legitimo de Braga, tomamos a nosso cargo, dá um mínimo de dignidade as crianças que conosco se encontram aqui hoje. Acredito que até os seis anos de idade os filhos do Homem devem ser distração de mãe e avó, depois disto, os nossos filhos devem ser educados, para serem os mais fortes e inteligentes, mais capazes de saber o que é melhor para o conjunto de nossa sociedade, capazes de questionar, de defender ideias. Além do básico ler, escrever, contar, um pouco de música e canto, as crianças devem aprender, sobre tudo, valores morais, como patriotismo.
É pelos mapas antigos que se fazem as mais seguras viagens modernas. O que quero dizer, e lembrar, é o que faziam os soberanos de outrora, quando recebiam a visita suntuosa e oficial de outros reis. Em Roma, quando ali chegava um monarca estrangeiro, mesmo africano, fosse ele Juba, ou Jugurta, era tradição estender ao povo a alegria dos patrícios, isto é da classe aristocrata ( Ricos). Havia distribuição de trigo, as vezes de dinheiro, e não raro de vinho. E os imperadores de sentiam garantidos e o povo se sentia feliz.
E foi com esta felicidade palpitando em seu coração, que o piedoso São José, observou, quando passava pela rua Deocleciano Bezerra, carregado pelos seus devotos, dezenas de crianças, correndo atrás de uma bola, na quadra Veridiano Radamés, na tarde de 19 de março, trajavam molambos, degradante documento de nossa inferioridade moral, as feridas nas pernas, a carência orgânica, patente a todos os olhos.
Sem mais armas que a sua honra e o seu cajado, logo após os festejos em sua homenagem, o nosso padroeiro, buscou o seu filho amado e disse-lhe:
- Tenho a cabeça glorificada no céu e sinto a meus pés a música religiosa dos anjos. Mas, na minha alegria, não posso esquecer as criaturas que gemem, lá em baixo, na prisão escura da vida. A ventura que me cerca, deixaria de ser ventura, se eu não pudesse reparti-la com os infortunados. Quero pois, que os anjos desçam a terra e restituam em alegria doce e cristã, os tributos de dor que eles, na sua miséria, tem pago ao céu.
Foi só por isto, que na manhã de 20 de março, o senhor Jesus, chamando um dos anjos, disse-lhe:
- Vai, Alael! Abre as tuas asas, procura os aflitos daquela grande cidade as margens do Jaguaribe (rio da Onça), que ontem durante a procissão em honra a meu pai, enviaram aos céus as suas lagrimas de sofrimento, e dá-lhes de novo, a sua aflição e lagrimas, transformadas em gotas de chuva.
Chamou outro:
- Parte, Heliel! Vai. Recolhe as preces de todos os tristes, e transforma-as em consolação. Que tenha, cada um, hoje, a sua esmola de alegria.
Finalmente chamou, outro:
- A ti Elir, cabe a mais piedosa das missões. Há, lá em baixo, naquela quadra, um pobre e obscuro poeta, a frente de outros Homens, que chora em silencio, e cujo sofrimento e calado. Reuni os seus gemidos surdos, as suas lagrimas ignoradas, os seus sonhos nascidos mortos. Estão ali com eles, quase uma centena de pequenos corpos e de pequenas almas, expostas, as investidas da miséria, da ignorância e do vício. Toca o coração de alguns príncipes daquela terra, enche-os de dadivas, compaixão e misericórdia, para benefício maior daquelas crianças, da Pátria e de Deus.
Foi só por isto, que este instante foi possível, graças a contribuição de Homens como Zenir Alves ( Zenir Moveis), Edivan Matias ( Tubform ), Victor Emmanuel ( Banco do Nordeste ), Francimar ( Sindicato dos Comerciários ), Elder Costa ( Escola Modelo ), Murilo Braga, e a Vereadora Cida Albuquerque.
- Tu, não vai não, José!?
Observo de onde vem a voz, são três crianças em uma bicicleta, estão todas de pés descalços, e nus da cintura para cima. Interrogo:
- Quem são, meu filho?
- São meus colegas, moram, na vila Neuma, estão indo para o treino.
- Ele já vai! Respondo. – Vai só passar em casa para trocar de roupa.
Naquele momento, na calçada da matriz de são José, prometi a mim mesmo, vestir e calçar, aquelas crianças, dando-lhes um pouco da dignidade devida ao Ser Humano.
Foi ignorando um proverbio antigo, que nos adverte, que tem que mudar de roupa, todo aquele que se mete com gente miúda, que o Cidadania é Ação. “O preço da liberdade é a eterna vigilância”, em campanha contra a violência e a corrupção em nossa terra, representado aqui, pelo pastor José de Arimateia, (Igreja Mipa), senhor Mundeza (Associação dos idosos de santa Edivirgens), o Antônio Paulino (River Playt de Futsal), e este que vós fala, Legitimo de Braga, tomamos a nosso cargo, dá um mínimo de dignidade as crianças que conosco se encontram aqui hoje. Acredito que até os seis anos de idade os filhos do Homem devem ser distração de mãe e avó, depois disto, os nossos filhos devem ser educados, para serem os mais fortes e inteligentes, mais capazes de saber o que é melhor para o conjunto de nossa sociedade, capazes de questionar, de defender ideias. Além do básico ler, escrever, contar, um pouco de música e canto, as crianças devem aprender, sobre tudo, valores morais, como patriotismo.
É pelos mapas antigos que se fazem as mais seguras viagens modernas. O que quero dizer, e lembrar, é o que faziam os soberanos de outrora, quando recebiam a visita suntuosa e oficial de outros reis. Em Roma, quando ali chegava um monarca estrangeiro, mesmo africano, fosse ele Juba, ou Jugurta, era tradição estender ao povo a alegria dos patrícios, isto é da classe aristocrata ( Ricos). Havia distribuição de trigo, as vezes de dinheiro, e não raro de vinho. E os imperadores de sentiam garantidos e o povo se sentia feliz.
E foi com esta felicidade palpitando em seu coração, que o piedoso São José, observou, quando passava pela rua Deocleciano Bezerra, carregado pelos seus devotos, dezenas de crianças, correndo atrás de uma bola, na quadra Veridiano Radamés, na tarde de 19 de março, trajavam molambos, degradante documento de nossa inferioridade moral, as feridas nas pernas, a carência orgânica, patente a todos os olhos.
Sem mais armas que a sua honra e o seu cajado, logo após os festejos em sua homenagem, o nosso padroeiro, buscou o seu filho amado e disse-lhe:
- Tenho a cabeça glorificada no céu e sinto a meus pés a música religiosa dos anjos. Mas, na minha alegria, não posso esquecer as criaturas que gemem, lá em baixo, na prisão escura da vida. A ventura que me cerca, deixaria de ser ventura, se eu não pudesse reparti-la com os infortunados. Quero pois, que os anjos desçam a terra e restituam em alegria doce e cristã, os tributos de dor que eles, na sua miséria, tem pago ao céu.
Foi só por isto, que na manhã de 20 de março, o senhor Jesus, chamando um dos anjos, disse-lhe:
- Vai, Alael! Abre as tuas asas, procura os aflitos daquela grande cidade as margens do Jaguaribe (rio da Onça), que ontem durante a procissão em honra a meu pai, enviaram aos céus as suas lagrimas de sofrimento, e dá-lhes de novo, a sua aflição e lagrimas, transformadas em gotas de chuva.
Chamou outro:
- Parte, Heliel! Vai. Recolhe as preces de todos os tristes, e transforma-as em consolação. Que tenha, cada um, hoje, a sua esmola de alegria.
Finalmente chamou, outro:
- A ti Elir, cabe a mais piedosa das missões. Há, lá em baixo, naquela quadra, um pobre e obscuro poeta, a frente de outros Homens, que chora em silencio, e cujo sofrimento e calado. Reuni os seus gemidos surdos, as suas lagrimas ignoradas, os seus sonhos nascidos mortos. Estão ali com eles, quase uma centena de pequenos corpos e de pequenas almas, expostas, as investidas da miséria, da ignorância e do vício. Toca o coração de alguns príncipes daquela terra, enche-os de dadivas, compaixão e misericórdia, para benefício maior daquelas crianças, da Pátria e de Deus.
Foi só por isto, que este instante foi possível, graças a contribuição de Homens como Zenir Alves ( Zenir Moveis), Edivan Matias ( Tubform ), Victor Emmanuel ( Banco do Nordeste ), Francimar ( Sindicato dos Comerciários ), Elder Costa ( Escola Modelo ), Murilo Braga, e a Vereadora Cida Albuquerque.
Tenho dito.
Cícero Correia Lima.
Cícero Correia Lima.
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