“Pergunta a Araquém que te gerou qual é a dor de um pai
que não pode vingar o seu filho.’’
Terça – feira 17 de abril aproximadamente
11:00 da manhã encontrava me na calçada do colégio pólos conversando com os
professores Flavio e Gilmar, buscava informações para completar uma coluna que
iria ler a pouco na radio jornal centro-sul no programa “ A hora da verdade” em
homenagem aos dois irmãos médicos assinados a pouco. O nome do restaurante?
Wilson Grill’s o seu significado? Churrasco. O nome da mãe das vitimas? Célia,
ou antes, celinha como é conhecida. Depois despedimo-nos e cada qual seguiu seu
destino, o programa entraria no ar as 11h:30 e eu estava pronto, naquele
instante para prestar a minha solidariedade as famílias do Iguatu, em
particular os clãs Teixeira, Moreno e Benevides em tão funesto aniversario
Terça-feira 24 de abril, 15h30
Estou
na Rua Jose de Alencar assistindo mais uma manifestação contra esta derrama de
sangue inocente em nossa terra, desta vez, de estudantes, no meio dela um casal
abatido por uma dor extrema Nelson e Celinha Benevides. A violência que a pouco
mais de um mês ceifara seus dois filhos,
alta madrugada, as margens da perimetral, saltara agora para o centro de nossa
urbe, o coração de Iguatu, no largo da telha, mais precisamente na calçada do
colégio pólos em horário letivo 21h, para desta vez tirar a vida ao adolescente
Lucas Emmanuel, aluno daquele estabelecimento de ensino, filho do meu amigo
Laudenir e da Sra. Luciene Lima. Fiquei a lembrei Ájax, cego pela deusa Atena,
diante do seu pior inimigo. Há exatamente oito dias eu o professor Gilmar e o
professor Flavio discutíamos sobre essa Malfadada violência que tomou conta de
nossa cidade. Jamais poderemos imaginar, naquele instante, que esta se
repetiria ali naquela calçada. Percebi então o quanto é estreita e ilimitada a
nossa visão. Mais cego entretanto,mostrou se algumas autoridades policiais deste
Estado, pois que dias antes, um verdadeiro exercito de 170 homens invadiu o
nosso iguatu, quando da apresentação do capitão Daniel Gomes ao judiciário,
para segundo estas autoridades darem proteção ao capitão, protegendo-o com
afinco, de uma população sobre tudo ordeira e pacifica e que tem sido ela, a
principal vitima destas autoridades não deixava de ser paroquial aquele
homicídio no largo da Telha, a 50 metros de uma delegacia de policia civil.
Onde estava agora aqueles 170 homens? Eu neste momento apelo ao andarilho que
agora peregrina por todo o interior do estado, vendo “In loco”o sofrimento e a desesperança do seu povo, que justamente
com seus dois irmãos, qual os dois Horários, saiam a dar combate as injustiças
e aos desmandos neste Estado, transformando os Ferreira Gomes, não Big Torgan,
nem Jereissatins em verdadeiros estadistas, comprometidos com o bem maior do
seu povo.Restabelecendo com mãos seguras a ordem nas ruas, a ordem no interior,
a ordem nos espíritos, a ordem na administração. Se para isso, for preciso
fechar os olhos para algumas leis, tipo, a que proíbe o pai de castigar seu
filho, a que proíbe a criança de trabalhar, a que proíbe o Homem de bem de
andar armado que isso seja feito. Terão como paga o aplauso do povo nas ruas e
mais tarde ao estudar a historia do nosso Estado as crianças do Ceará prestaram
culto a Ciro, Cid e Ivo Ferreira Gomes como nordestinos autênticos que
resgataram juntos o nosso Estado do caos.
Tenho
dito.
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