As oligarquias, o politico, o estadista e o sonhador

2 de dez. de 2020

 Legitimo de Braga

As oligarquias, o politico, o estadista e o sonhador


“...Nem atirem suas pérolas aos porcos...”

Mateus 07:06

Os nossos atuais homens públicos (políticos) tiveram todos o seu nascedouro, melhor dizendo, suas procedências, seus costumes, nascidos logo após a queda do grande império dos Braganças, no governo de Campos Sales (1898 a 1902), que concedia as oligarquias estaduais poderes absolutos e benefícios econômicos que os possibilitassem garantir o resultado das urnas, através do apoio dos coronéis interioranos que transformavam o eleitorado em majestoso gado como canta Zé Ramalho, com eleições a bico de pena, fazendo  destes coronéis interioranos, senhores absolutos dos seus feudos (currais eleitorais), dois exemplos desta fenomenal força, a guerra de princesa (cantada pelo rei do baião Luís Gonzaga) que resultou na morte do presidente da Paraíba João Pessoa, fazendo eclodir a revolução de 1930, a sedição do Juazeiro em 1914 onde as forças leais ao meu padrinho Cícero Romão Batista, chegando no Iguatu a pé e a cavalo, tomaram os trens e seguiram em direção a Fortaleza depondo o presidente do estado o Cel. Franco Rabelo. O estadista Getúlio Dornelles Vargas, conhecendo todos os vícios desta politicagem quebrou toda orografia política do Brasil quando empossado a força de armas colocou no poder as oposições em todos os municípios do país, fundou a CLT (código de leis trabalhistas), instituiu o voto secreto e o sufrágio feminino, fundou a Petrobras, criou a Companhia Siderúrgica Nacional, o código florestal, a justiça eleitoral, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), fazendo renascer uma política Nacionalista na defesa do nosso povo, politica que só abandonou depois que foi retirado morto do palácio do Catete em 1954, não sem antes deixar escrito em sua carta testamento em profecia a confiança nas instituições que ajudou a criar e na grandeza da pátria Brasileira, profecia que está em vias de cair por terra: “Fui escravo de um povo, mas este povo de quem fui escravo jamais será escravo de ninguém.”

É sabidoo que o polir é quem faz a pérola majestosa, quando Ednaldo Lavor venceu a oligarquia dos Dantas em combates formidáveis nas urnas em 2016 e 2020 e a dos Sobreiras em majestoso tabuleiro onde as peças movimentadas foram nossos políticos, durante a eleição para a mesa da câmara em 2018 e agora nas eleições de 2020 na desistência de Marcos Sobreira reconhecendo que não tinha fôlego para as urnas, feriu de morte esta politicagem instituída pelo presidente da república Campo Sales, aproximando-o do nosso estadista maior Getúlio Vargas, na luta em defesa da liberdade e soberania do seu povo.

O mais desgraçado dos homens é o escravo, o mais desgraçado dos escravos é aquele que é escravo em sua própria terra, a politicagem de Campos Sales fez nascer em todos os quadrantes desta pátria uma classe de estupidificados e alienados, que nem ao menos se apercebem da escravidão imposta e vivem a aplaudir seu senhor, desgraçados que não conhecem o valor da liberdade, nem a necessidade de lutar pela liberdade de seus filhos e dos seus netos, um exemplo claro disto, o nosso período eleitoral onde as negociatas e os conchavos foram constantes na compra de votos, e compra-se o escravo, não o homem livre.

Ideias, ideais, bandeira ecológica, irrisórios 54 votos ao legislativo municipal, foram o resultado de uma década de lutas em defesa da coletividade pelo legitimo de Braga, a tribuna que o povo me negou na defesa do rio Jaguaribe e da vida a 15 de Novembro, me foi dada pela Universidade Integrada do Ceará, a UniFIC,  no dia 20 do mês, quando recebi da Dra. Sandra Belquior o convite para participar do fórum permanente de sustentabilidade do Centro-Sul Cearense, fazendo parte desta diretoria, mais uma porta que se abre a causa, dentre tantas portas de pedra que tenho batido. 

O chicote tem dois lados, o lado do cabo e o lado do açoite, quem bate sempre acha que bateu pouco, quem apanha sempre acredita que apanhou muito, a politicagem arrogante usada pelo Dep. Agenor Neto quando prefeito impondo o medo no coração do povo tal qual um verdugo fez com que este povo quando com o poder na mão, devolvesse as lapadas de tão indigno chicote, nas urnas.

Parabenizar o grande vitorioso neste pleito de 2020, o prefeito Ednaldo Lavor com o sufrágio de 29.103 votos do nosso eleitorado, parabenizando também o seu discurso, tão propagado pelo Legitimo de Braga nos últimos 20 anos, na luta pela liberdade, primeiro bem do homem e da queda das oligarquias. Lembrando-lhe que neste momento é imperioso de sua parte se aproximar do povo cada  dia mais com políticas públicas que favoreçam toda coletividade, pois só esta aproximação com o povo lhe dará forças: para finalizar este mortal combate com as oligarquias que possuem mandatos no legislativo estadual até 2022. Só ali, vitorioso nas urnas, não correrá mais o risco de levantar defunto para se assombrar com ele. Neste momento a liberdade do nosso povo estará assegurada e terá nascido o Estadista Ednaldo Lavor. 


Tenho dito

Cicero Correia Lima

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