MIL CABEÇAS

18 de jan. de 2012

MIL CABEÇAS. Em principio sou contrário a que o PT coligue com o PMDB local e que membros do Partido dos Trabalhadores aceitem encargos nesta administração "Construindo o nosso Futuro", mas tenho a impressão de ser o único que pensa assim, aqui dentro. Sendo assim, gostaria de lembra a todos, uma historia ocorrida em uma pequena aldeia da Alemanha, onde repentinamente as pessoas começaram a desaparecer, crianças, mulheres, velhos e ate homens feitos que se aventurasse pela floresta sucumbiam misteriosamente. Alguns que escaparam ao fatídico, afirmavam terem sido vitimas de uma cobra monstruosa que tinha dez cabeças e um rabo, Outros ainda, afirmavam, terem visto seus companheiros serem engolidos por uma horripilante cobra com uma cabeça e dez rabos.
Apos algum tempo, os aldeões decidiram enfrentar o problema e escolheram dez dos mais experientes caçadores para juntos, solucionarem o mistério, matando a famigerada serpente. Ao verem-se os dez caçadores sozinho na floresta, decidiram dividi-se em dois grupos de cinco, indo um deles caçar a cobra com dez cabeças e um rabo e o outro grupo caçar a cobra com uma cabeça e dez rabos. Firmando antes, um acordo que quem primeiro consegui-se êxito, levaria a cobra morta a aldeia para ser execrada publicamente pelos aldeões.O grupo que saiu a caçar a cobra de dez cabeças e um rabo, logo conseguiu êxito, pois a serpe vendo-se perseguida, rastejou em disparada durante algum tempo, logo parando para discutirem. Uma das cabeças afirmava: sou do acordo, de continuar correndo. Outra afirmou: melhor seria subir em cima desta frondosa arvore, ali na frente. Outra que: certo seria esconderem-se num buraco, que ela estava a observar e que caberiam todas. Outra acreditava, ser melhor esconderem-se em uma rachadura de uma pedra. E de tanto discutirem, foram alcançadas pelos cinco caçadores, que logo mataram-na e levaram-na a aldeia, para burburinho de todos.
A outra cobra, a de dez rabos e uma cabeça, ao sentir-se perseguida, escondeu-se logo, dentro de um tronco oco de um carvalho apodrecido, e ainda hoje, andam buscando-a muitos, para a execrarem publicamente, sem contudo, até este instante, encontrarem êxito.
Aqui a gente parece estar num “moinho de palavras” , cuja principal ocupação e discursar, e em certos momentos outorgar a si mesmo bons negócios. Somos vitimas do sistema, recrutados entre parasitas da burocracia, tais advogados . Esta forma de se fazer política partidária, com mil cabeças, nos priva da força que deveria ter todo partido, nos tornando impotente. Não obstante isso, sabemos que estamos hoje, no Brasil, na construção de uma grande sociedade aberta, e que inegavelmente somos atualmente um grande canteiro de obras, no campo das idéias. Portanto, esforçar-me-ei a ajuda-los a assumirem suas responsabilidades, com a condição de que os pontos obscuros possam ser satisfatoriamente esclarecidos.
Não quero eu imitar a frase dita sobre os alemães:
_ Ei-los Petistas, soberbo gado, que por tão vastos campos se apascentam.


Tenho Dito.

Cícero Correia Lima.

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